Gestão de Custos em UBS: Otimize Resultados na Entressafra

UBS linha produtiva

A gestão de custos em UBS enfrenta desafios únicos durante a entressafra. Descubra como a alocação estratégica dos gastos fixos em períodos de baixa produção pode otimizar resultados financeiros e tributários no beneficiamento de soja

Desafios da Gestão de Custos em UBS

Na gestão de uma UBS, você já parou para analisar quanto a ociosidade entre safras impacta seus custos operacionais? Este é um desafio que todo gestor do agronegócio enfrenta, mas poucos conseguem otimizar adequadamente.

O setor de beneficiamento de soja possui características únicas que tornam a gestão de custos um desafio particular. Durante a safra, as unidades operam em capacidade máxima, processando e beneficiando sementes. No entanto, durante a entressafra, essas mesmas instalações enfrentam períodos significativos de ociosidade.

Alocação de Custos Fixos em UBS

De acordo com o CPC 16 – Estoques (*) , os custos fixos durante períodos de baixa produção não devem ser incorporados ao custo do produto. Esta orientação é fundamental para UBS, onde a sazonalidade é intrínseca ao negócio.

Durante a Safra:

  • Equipamentos operam em capacidade normal
  • Custos fixos são distribuídos pela produção total
  • Alocação integral nos custos de beneficiamento

Durante a Entressafra:

  • Volume processado reduz significativamente
  • Gastos fixos permanecem
  • Tratamento diferenciado na alocação é necessário

Implementando a Gestão Estratégica de Custos

A Chaus Consultoria desenvolveu um modelo específico para UBS no sistema TOTVS Protheus que permite:

  • Mensurar precisamente períodos de ociosidade
  • Separar gastos fixos relacionados à entressafra
  • Realizar a correta alocação contábil

Este modelo traz benefícios significativos:

  1. Custo Real do Beneficiamento: Ao não incorporar custos da ociosidade, o valor da semente beneficiada reflete apenas os custos efetivos de produção.
  2. Vantagem Tributária: Para empresas no Lucro Real, o reconhecimento dos gastos da entressafra como despesa antecipa o benefício fiscal.
  3. Gestão Estratégica: Visão clara dos custos reais da sazonalidade, permitindo decisões mais assertivas.

Otimizando Resultados na sua UBS

A implementação deste modelo requer:

  1. Estabelecer claramente sua capacidade normal de beneficiamento
  2. Identificar todos os custos fixos da operação
  3. Implementar controles de parada de produção
  4. Adequar o sistema de gestão

UBS que adotam esta metodologia conseguem:

  • Redução média de 15% na carga tributária durante a entressafra
  • Melhor precificação do serviço de beneficiamento
  • Análise mais precisa da rentabilidade por cliente/produto

Melhores Práticas na Gestão de UBS

Para garantir o sucesso do modelo:

  • Documente adequadamente os períodos de ociosidade
  • Mantenha registros detalhados dos custos fixos
  • Revise periodicamente os critérios de alocação
  • Acompanhe os indicadores de produtividade

A sazonalidade continuará sendo uma realidade no beneficiamento de soja, mas seu impacto financeiro pode ser otimizado através de uma gestão adequada dos custos. A diferença está em como sua UBS gerencia estes períodos de baixa produção.

A Chaus Consultoria tem auxiliado diversas UBS a implementarem este modelo de gestão, permitindo que mantenham sua competitividade mesmo durante a entressafra. Nossa equipe especializada no agronegócio está pronta para ajudar sua unidade a otimizar seus resultados através da gestão estratégica de custos.

Em um mercado agrícola cada vez mais competitivo, a eficiência na gestão de custos durante a entressafra pode ser o diferencial entre lucro e prejuízo. Não deixe que a sazonalidade comprometa seus resultados.

Mauricio Garcia

CEO da Chaus | Especialista em Análises Contábeis, Custeio Industrial e Estratégias Comerciais B2B | Consultoria TOTVS Protheus | +27 anos transformando empresas

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(*) CPC 16 – Estoques13 – “…. O nível real de produção pode ser usado se
aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada
unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou
ociosidade
. Os custos fixos não alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente
como despesa no período em que são incorridos
. ..”

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